segunda-feira, 26 de outubro de 2009

MUSEU: HISTÓRIA VIVA

A partir da matéria Primavera dos Museus (Edição 1355), estimulou-se a curiosidade dos alunos sobre o que é um museu...


Na semana seguinte, a matéria capa do caderno de fim de semana: História Viva, motivou os alunos a questionarem, novamente, sobre Museu. Desta vez, com o jornal nas mãos, os alunos foram incentivados a observar as fotos e relatar suas impressões sobre as mesmas. Conforme surgiam relatos discutia-se o assunto.

Dentre os muitos assuntos levantados, pelos alunos, percebeu-se que o Prédio e a Casa do Tropeiro eram os temas mais apreciados.

Vendo a grande curiosidade em saber como são os objetos expostos no Museu, decidimos por conhecê-lo.
O passeio, tanto pela manhã quanto pela tarde, foi muito agradável e esclarecedor (para muitos).


Os monitores foram bombardeados por perguntas e muitas vezes interrompidos pelos alunos que queriam expor o que já haviam aprendido na Biblioteca. Todos sabiam contar como surgiu o Museu, a época em que fora construído, que havia sido sede da Prefeitura, por que foi instalado naquele local, como a Superintendência havia sido incendiada em 1914, entre outros detalhes. Na Casa do Tropeiro, então, que loucura! Minha mãe tem, minha avó tem, meu avô deu um, meu pai falou, eu vi... Apesar de serem antigos, de estarem expostos no Museu, de alguma forma, faz parte (ainda) da vida de nossas crianças...

As curiosidades apresentadas encantraram alunos e professoras.
As professoras, aproveitando a euforia dos alunos, solicitaram um desenho que representasse esta visita.





quarta-feira, 21 de outubro de 2009

REMONTAR A CAPA DO JORNAL: RELEITURAS DAS MANCHETES E FOTOS PRESERVANDO OS TEMAS ABORDADOS

O Jornal A Semana promoveu durante os meses de Julho a Setembro a Gincana de Leitura e Escrita, que foi desenvolvida nos Núcleos Municipais e Centros de Educação Infantil participantes do Projeto Jornal Educação e Cultura, entre eles o Núcleo Municipal Rotary, que cumpriu as sete tarefas propostas pelo Jornal.

A última tarefa:

REMONTAR A CAPA DO JORNAL: RELEITURAS DAS MANCHETES E FOTOS PRESERVANDO OS TEMAS ABORDADOS.



Nas atividades aplicadas na Biblioteca, os alunos dos 2°s anos escolheram uma das manchetes:
“QUASE 400 CAVALHEIROS LEMBRAM A SEMANA FARROUPILHA – Página 10”,


Localizaram a matéria dentro do jornal, fizeram a leitura e questionamentos pertinentes ao assunto, após criaram uma nova manchete para ela, bem como um desenho.
A curiosidade maior era saber o que era o Capão da Mortandade e o porquê desse nome.
Durante toda a leitura houve interrupções para que os alunos expusessem suas experiências e seus conhecimentos relacionados, ou não, à Semana Farroupilha.
O resultado do trabalho desenvolvido pelos 2ºs anos:


Para os 3ºs ano a tarefa foi aplicada de forma diferente. Após a leitura das manchetes cada dupla de alunos teve que escolher uma delas, localizá-la no jornal e fazer a leitura, auxiliados pela professora regente e por mim. Feito isso, receberam uma folha para transcreverem a manchete escolhida, as manchetes elaboradas por eles e o desenho relacionado.
Os alunos ficaram tão envolvidos com o trabalho que quando o tempo expirou um AAAAAAHHHH! Bem sonoro foi a respostas deles antes de entregarem suas produções.

Algumas foram selecionadas para exposição aos leitores:




Sei que sou suspeita, mas estou achando o máximo realizar essas atividades...







segunda-feira, 5 de outubro de 2009

TRABALHANDO COM A CHARGE


INTRODUÇÃO


                            Se considerarmos a atual situação, onde prima-se pela diversidade de leituras, em alguns casos, como jornais, revistas e mesmo a internet, a charge é uma forma de se buscar a atenção, ou mesmo curiosidade, do leitor, utilizando a imagem com fins especiais e definidos pelo seu autor. Questiona-se: quais as características principais das charges e como ela produz seus efeitos de sentido?

                
Charge é um estilo de ilustração que tem por finalidade satirizar, por meio de uma caricatura, algum acontecimento atual com uma ou mais personagens envolvidas. A palavra é de origem francesa e significa carga, ou seja, exagera traços do caráter de alguém ou de algo para torná-lo burlesco. Muito utilizadas em críticas políticas no Brasil. Apesar de ser confundido com cartoon (ou cartum), que é uma palavra de origem inglesa, é considerado como algo totalmente diferente, pois ao contrário da charge, que sempre é uma crítica contundente, o cartoon retrata situações mais corriqueiras do dia-a-dia da sociedade.
Mais do que um simples desenho, a charge é uma crítica político-social onde o artista expressa graficamente sua visão sobre determinadas situações cotidianas através do humor e da sátira. Para entender uma charge não precisa ser necessariamente uma pessoa culta, basta estar por dentro do que acontece ao seu redor. A charge tem um alcance maior do que um editorial, por exemplo, por isso a charge, como desenho crítico, é temida pelos poderosos. Não é à toa que quando se estabelece censura em algum país, a charge é o primeiro alvo dos censores. (WIKIPÉDIA)
                  Com relação as dificuldades encontradas para ensinar a gramática, somente texto, ou gramática através do texto, muitas vezes, por comodidade prefere-se trabalhar com o tradicional. Por outro lado, espera-se dar destaque a um ensino mais consciente dos objetivos da linguagem, onde o professor, o aluno e as famílias sintam-se seguros nas escolas, sem magia.


                  Desta forma, colocar o aluno em contato com a linguagem formal, informal e literária também através dos textos verbais e não-verbais, ele sai do tradicional e entra em contato não apenas com a leitura da palavra escrita, mas com o universo seu meio, com o mundo, pois a leitura não esta somente nos livros. A leitura está no olhar e avaliar alguém que passa por nós, nas nossas ações e reações, lemos olhares, somos convencidos por outdoors, percebemos o mundo por meio de múltiplas leituras.
                Não precisa selecionar ou afastar a gramática de texto do aluno, mas dar novo sentido ao estudo, trabalhar com mais sensibilidade e fiel análise de objetivos em um ambiente de trocas entre professor e aluno na sala de aula.
                É sempre um desafio trabalhar textos em sala de aula. O interessante é diversificar para individualizar e  explorar o que há de diferente na ciência das letras. Não há uma receita pronta, no entanto, existem tentativas de acerto no trabalho com textos. Na leitura de charges pode-se aplicar, como diz Koch, a “metáfora do iceberg: como este, todo texto possui apenas uma pequena superfície exposta e uma imensa área imersa subjacente”. O que importa é revelar “um jogo de linguagem”, ou seja, a heterogeneidade da charge, tudo que ela suporta explícita ou implicitamente, o que ela fala ou deixa de falar.


             Na charge a “intenção” é objetivo do chargista e do leitor, levando a questionar “O que ele quis dizer com isso?”, o que comprova que esse texto não é neutro e não se preocupa com a censura. Koch (2003, p. 20) comenta que
A pretensa neutralidade de alguns discursos (o científico, o didático, entre outros) é apenas uma máscara, uma forma de representação (teatral): o locutor se representa no texto “como se” fosse neutro, “como se” não tivesse engajado, comprometido, “como se” não estivesse tentando orientar o outro para determinadas conclusões, no sentido de obter dele determinados comportamentos e reações.
              A coerência na charge está nos elementos que façam com que o leitor encontre sentidos possíveis em sua leitura, nem sempre eles oferecerão a captação dos mesmos sentidos na mesma ordem. A direção que o leitor aplica a sua interpretação do texto não precisa ser necessariamente coerente.



OBJETIVOS


                Oferecer objetivos específicos de leitura ao aluno para a leitura de um texto é proporcionar que ele saiba o “para quê” e o “porquê” ler um texto. (GERALDI, 1991). Desenvolver sua percepção das múltiplas possibilidades de expressão lingüística e sua capacitação como leitor e co-leitor dos mais variados gêneros textuais representativos de nossa cultura, formando leitores críticos com o olhar direcionado para a leitura do mundo e aberto a conhecer e a suscitar um pensamento crítico e criativo em relação às leituras realizadas.



OBJETIVOS ESPECÍFICOS


• Saber o que se aborda sobre um assunto na atualidade, localizando no jornal;
• Despertar o gosto pela leitura;
• Desenvolver o hábito da leitura;
• Propiciar aos alunos o contato com textos diversificados;
• Desenvolver a competência de produzir bons textos a partir da prática da leitura; Valorizar a leitura como fonte de informação;
• Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes linguagens e suas manifestações específicas;
• Identificar aspectos relevantes no texto compondo-os de forma coerente, a partir de textos oriundos de diferentes fontes.



ESTRATÉGIAS


  • Descrição das charges, com o máximo de detalhamento possível.
  • Qual a importância das ilustrações nas charges?
  • Qual a importância da escrita nas charges?
  • Qual o objetivo das charges para vocês?
  • Você considera as charges um texto? Explique.
  • Todos os componentes do grupo interpretaram as charges da mesma forma? Todos entenderam a mesma coisa?


APLICATIVO

           Para iniciar com os alunos a leitura das charges produzidas pelo jornal A Semana, convidamos a chargista Karissa para uma palestra na escola.

Na ocasião, além dela explicar como ela produz suas charges ao jornal, de onde partem as idéias, foi explicado o que é e para que serve a charge. Explicou ainda, a diferença entre charge e tira.


Os alunos participaram através de muitas perguntas e respostas e ao final, produziram sua própria charge.

EM SALA DE AULA


A produção das charges em sala de aula surpreenderam no quisito criatividade. As crianças adoraram o tema: PRIMAVERA, trabalharam com muitas cores, utilizando frases divertidas em suas ilustrações.
Alguns trabalho realizados com os alunos do 1º ano e 2º anos do Ensino Fundamental: